Como 50 salas de aula usaram o Skype para salvar uma escola no Quênia

Como 50 salas de aula usaram o Skype para salvar uma escola no Quênia

Ben Honeycutt é o diretor executivo da organização sem fins lucrativos Open World Cause, e professor de estudos sociais na Woodland Park Middle School, no Colorado. 

Como edu­cador, a mis­são de Ben é pro­por­cionar a seus alunos opor­tu­nidades reais, para que eles pos­sam apren­der mais sobre o mun­do ao seu redor e agir para faz­er a difer­ença. Uma de suas mais recentes con­quis­tas foi aju­dar a finan­ciar a con­strução de uma esco­la no Quê­nia.


Tudo começou com uma chamada do Skype

Em jun­ho de 2015, Ben Hon­ey­cutt, rece­beu uma lig­ação pelo Skype de Liv­ing­stone Kegode, dire­tor da HIP Africa, e ficou tão impres­sion­a­do com seu tra­bal­ho que se com­pro­m­e­teu des­de o momen­to em que a lig­ação foi encer­ra­da.  Pouco mais de um ano depois, Liv­ing­stone o infor­mou que o Quê­nia havia muda­do seus padrões de zonea­men­to para esco­las e, a menos que a HIP Africa pudesse arrecadar mais de US$ 14.000 para três novas salas de aula, um novo ban­heiro e novas cer­cas, o HIP teria que fechar suas por­tas para 59 cri­anças que fre­quen­tavam a esco­la.

Bem via­jou até Kim­ilili, no Quê­nia, para faz­er uma pesquisa com o HIP e a comu­nidade do entorno em maio de 2017. Desco­briu que mais da metade dos alunos não pode­ri­am mais fre­quen­tar uma esco­la se a HIP fechas­se. Além dis­so, obser­vou que 10 dos estu­dantes estavam de estô­ma­gos vazios naque­la man­hã de segun­da-feira, e os pro­fes­sores imag­i­naram que até 15 deles rece­bi­am suas úni­cas refeições na esco­la.

As estru­turas que a esco­la esta­va uti­lizan­do estavam se dete­ri­o­ran­do, pois fazi­am uso de estru­turas semi­per­ma­nentes para suas salas de aula. Em con­ver­sas com um arquite­to local, desco­briu-se que os ban­heiros estavam prestes a entrar em colap­so, num pon­to em que esta­va-se crian­do condições insalu­bres para todo o cor­po estu­dan­til.

A admin­is­tração da HIP esta­va com­ple­ta­mente com­pro­meti­da em faz­er todo o pos­sív­el para aju­dar seus alunos. Ben foi inspi­ra­do não ape­nas a aju­dar a lid­er­ar uma cam­pan­ha para sal­var o HIP, mas tam­bém a fornecer pro­gra­mas sus­ten­táveis ​​de água limpa, nutrição e edu­cação para garan­tir que os alunos do HIP rece­bam a mel­hor edu­cação a lon­go pra­zo pos­sív­el.

Na época, quan­do desco­bri os desafios do HIP não con­segui con­ce­ber como ini­ciar uma ini­cia­ti­va bem-suce­di­da para aju­dar a resolver esse prob­le­ma. Em vez dis­so, con­cen­trei-me no que eu pode­ria faz­er a cur­to pra­zo para aju­dar, começan­do por min­ha sala de aula. Duas de min­has alu­nas do ensi­no médio, chamadas Amelia e Christi­na, tiver­am a ideia de ini­ciar um pro­je­to chama­do ‘Kenya Help?’, onde cole­taram sap­atos em nome de uma orga­ni­za­ção chama­da Funds2orgs – ‘Kenya Help?’, que cole­tou mais de 1.000 pares de sap­atos e em tro­ca rece­berem mais de US$ 1.000 dire­ciona­dos ao HIP por seus esforços”.

Depois de ver seus alunos indo além, Ben começou a pen­sar sobre como esse movi­men­to pode­ria ir de sua sala de aula para as salas de aula de todo o mun­do. Ele pro­je­tou e pub­li­cou uma Colab­o­ração no Skype na pági­na de sua classe, pedin­do que as salas de aula de todo o mun­do par­tic­i­passem. Em seis meses, mais de 50 salas de aula de todo o mun­do se uni­ram e aju­daram a arrecadar US$ 8.000 para o HIP, aju­dan­do a arrecadar US$ 16.000 para finan­ciar a con­strução de três novas salas de aula, um ban­heiro com lava­bos e saneantes. Tudo isso per­mi­tiu que os alunos do HIP con­tin­u­assem seus estu­dos.

Depois dessa exper­iên­cia, Ben enco­ra­ja todos os edu­cadores a ini­cia­rem seus próprios pro­je­tos globais e a darem aos seus alunos prob­le­mas reais para serem resolvi­dos, a darem o salto e não olhar para trás! Inspi­ra­do pelo tra­bal­ho do Dr. Neil Ger­shen­feld, FAB: A Rev­olução Vin­da em Seu Desk­top — de Com­puta­dores Pes­soais a Fab­ri­cação Pes­soal, de 2005, em que o autor fala sobre como os alunos têm o poten­cial de cri­ar “lab­o­ratórios de apren­diza­do” a par­tir do momen­to que pos­suem a pro­priedade de seus pro­je­tos, Ben acred­i­ta que, mes­mo após 13 anos da pub­li­cação, o Skype na Sala de Aula pos­sa ser uma platafor­ma o Dr. Ger­shen­feld esta­va defend­en­do. No pro­je­to “Dia na Vida”, por exem­p­lo, quan­do os alunos do ensi­no médio aplicaram o que o Dr. Ger­shen­feld defendia, eles ultra­pas­saram as metas delin­eadas e se impul­sion­aram mutu­a­mente para faz­er algo tão impac­tante quan­to sal­var uma esco­la no Quê­nia.

Com recur­sos como o Skype uti­liza­dos na sala de aula e as fer­ra­men­tas forneci­das pelas uni­ver­si­dades, os pro­fes­sores podem faz­er com que os alunos não ape­nas ini­ciem incríveis pro­je­tos do mun­do real e que lem­brarão pelo resto de suas vidas, mas tam­bém que causem um impacto real em todo o mun­do. Ben já viu alunos usarem a tec­nolo­gia para aju­dar pes­soas, ini­ciar negó­cios e faz­er um pro­je­to de sala de aula ser trans­for­man­do em uma cam­pan­ha mundi­al. Os estu­dantes de hoje têm o poder de mudar o mun­do a par­tir das telas de seus dis­pos­i­tivos — o que está os impedin­do? Entre em con­ta­to com Ben através da Microsoft Edu­ca­tor Com­mu­ni­ty para saber como sua tur­ma pode aju­dar pro­fes­sores e esco­las no Nepal e no Quê­nia hoje mes­mo!

Dica: Pro­fes­sores, explore todas as Colab­o­rações do Skype disponíveis para conec­tar seus alunos com as salas de aula de todo o mun­do para tra­bal­har em pro­je­tos, explo­rar difer­entes cul­turas e con­stru­ir uma maior com­paixão e empa­tia uns pelos out­ros. Você tam­bém pode cri­ar seu próprio Skype Col­lab­o­ra­tion — sai­ba mais par­tic­i­pan­do do cur­so de colab­o­ração do Skype .

 

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