Hearts on Fire: como os educadores estão usando o Skype para provocar o idealismo em seus alunos

Hearts on Fire: como os educadores estão usando o Skype para provocar o idealismo em seus alunos

Uma professora de artes da língua inglesa da oitava série da Sterling Middle School em Quincy, Massachusetts, ficou tão desapontada com os requisitos sufocantes do currículo escolar, que considerou uma mudança de carreira.

Somos tão pres­sion­a­dos em relação as avali­ações, que algu­mas das coisas que as cri­anças ado­ram ficam lim­i­tadas. É pos­sív­el faz­er o cur­rícu­lo esco­lar de out­ra maneira e não ape­nas enro­lar”. diz Elise Hig­gins-Steele.

Ao invés de se con­for­mar com isso, a pro­fes­so­ra decid­iu faz­er algo a mais, o que a lev­ou a um novo e exci­tante pro­je­to. Graças a uma parce­ria bem suce­di­da entre Hearts on Fire e Skype na sala de aula , os pro­fes­sores ago­ra têm aces­so a oradores inspi­radores e um con­teú­do ino­vador on-line. Os palestrantes da pági­na Vision­ary Hearts on Fire sabem como atiçar a curiosi­dade e o ide­al­is­mo nat­ur­al dos alunos,  mostran­do o impacto que ape­nas uma pes­soa pode ter no mun­do. Foi quan­do Elise encon­trou o cur­rícu­lo da Girl Ris­ing .

 

 

Deci­di dar aulas porque que­ria que as cri­anças gostassem de apren­der”, diz ela. “Eles ado­ram ouvir sobre questões e pes­soas de todo o mun­do — o que sig­nifi­ca ser no mun­do, sobre seus dire­itos e lidar com sua própria iden­ti­dade. Meni­nas que estão entran­do em suas próprias histórias de amor, de cor­agem, ado­ram quan­do é real “.

Girl Ris­ing é uma cam­pan­ha mundi­al para a edu­cação e empodera­men­to de meni­nas. A cam­pan­ha usa o poder da nar­ra­ti­va, através de filmes e out­ros meios de comu­ni­cação, para mudar a for­ma como as pes­soas pen­sam e val­orizam a edu­cação das meni­nas.

As dis­cussões ani­madas abri­ram uma nova por­ta de inter­esse e entu­si­as­mo entre os alunos e, no final, até mes­mo os meni­nos estavam envolvi­dos, comen­ta a pro­fes­so­ra.

 

 

Eles par­tic­i­param de tudo. Fiz­er­am pro­je­tos e incríveis obras de arte com base em estatís­ti­cas mostradas nos mate­ri­ais da Girl Ris­ing. Falam­os sobre o mun­do em desen­volvi­men­to, onde os meni­nos estão sendo pres­sion­a­dos para se tornarem cri­anças sol­da­dos e onde a causa número 1 de mortes de meni­nas é o par­to. Para ilus­trar isso, os meni­nos cri­aram um pro­je­to com 4 mul­heres de taman­ho nat­ur­al com um X através de cada um “.

No entan­to, Elise admite que incor­po­rar o cur­rícu­lo da Girl Ris­ing requer com­pro­mis­so. No caso dela, sig­nifi­ca reser­var blo­cos de 50 min­u­tos de aula por seis sem­anas. Além dis­so, a pro­fes­so­ra envolveu a comu­nidade, real­izan­do exibições do doc­u­men­tário “Girl Ris­ing” , entre out­ros vídeos.

O tra­bal­ho é duro, mas os resul­ta­dos são sur­preen­dentes. É grat­i­f­i­cante!”.

Uti­lizan­do as fer­ra­men­tas disponíveis por meio da ini­cia­ti­va Hearts on Fire / Skype na sala de aula , os pro­fes­sores têm um cam­in­ho livre para pro­mover a empa­tia nos alunos e torná-los cidadãos globais, inter­es­sa­dos ​​em questões que vão além do seu próprio quin­tal.

Eu sin­to que meus alunos vão mais longe naque­le mês do que com qual­quer livro didáti­co ou revisão para teste”, diz Elise. “No final, todos se impor­tarão mais com o mun­do, até mes­mo com as cri­anças com as quais eu ten­ho que me impor­tar e dis­cu­tir mais sobre isso”.

Leslie Schaf­fer, pro­fes­so­ra de estu­dos soci­ais da nona série da Drew Char­ter School em Atlanta, Geor­gia, con­cor­da. A esco­la escol­he o STEAM com a apren­diza­gem basea­da em pro­je­tos, preparan­do o cenário para que os alunos solu­cionem prob­le­mas mundi­ais reais.

Com o Skype em sala de aula fica mais fácil eu conec­tar meus alunos com pes­soas do mun­do real”, diz Leslie. “Nem sem­pre é viáv­el colocá-los em um ônibus e levá-los para algum lugar. Os palestrantes podem não ser locais. Isso tor­na a conexão muito mais sim­ples e efi­ciente. ”

 

 

Usan­do um note­book sim­ples com um micro­fone embu­ti­do, Leslie conec­tou sua sala com o pro­du­tor sênior da Girl Ris­ing, Kayce Freed Jen­nings, cuja a apre­sen­tação sobre o con­teú­do da cam­pan­ha foi tão legal, que as cri­anças ficaram encan­tadas, inclu­sive os meni­nos.

Todo meni­no tem uma mul­her impor­tante na sua vida, uma mãe forte, uma avó ou pro­fes­so­ra.  Uma mul­her que mudou sua vida de algu­ma for­ma, então eles con­seguiram faz­er a conexão “, diz Leslie.

A tur­ma da pro­fes­so­ra Leslie ficou tão atraí­da, que que­ri­am que todas as dis­ci­plinas da 9 ª série  envolvessem o pro­je­to GR e foi o que acon­te­ceu.

A aula de inglês tra­bal­hou com poe­sias, em Ciên­cias eles se con­cen­traram nas con­quis­tas de mul­heres cien­tis­tas, já em Matemáti­ca reuni­ram dados sobre os papéis de gênero. Em Geografia, os alunos mar­caram num grande mapa da África as fron­teiras e lim­ites atu­ais e o impacto de doenças. Enquan­to isso, a aula de Arte con­tribuiu com bril­hantes exibições visuais.

Leslie son­ha com o dia em que os alunos ten­ham sua própria platafor­ma para aces­sar as mentes mais bril­hantes, os ino­vadores da mudança social e estu­dantes como eles que vivem em cul­turas e cir­cun­stân­cias rad­i­cal­mente difer­entes do resto do mun­do.

Eu ado­raria que meus fil­hos pudessem entrar no Skype durante a aula para procu­rar, encon­trar e se conec­tar com espe­cial­is­tas em diver­sas áreas de estu­do, diz Leslie.

A pro­fes­so­ra Elise Hig­gins-Steele faz uma out­ra obser­vação: “As cri­anças são bom­bardeadas com ima­gens e men­sagens e não sabe­mos o que estão inte­ri­or­izan­do. Apre­sen­tar platafor­mas para que dis­cu­tam e anal­izem o que leem e ouvem na mídia é uma das maiores coisas que podemos faz­er como edu­cadores hoje”.

Se eles estão na esco­la primária ou secundária, sejam eles apaixon­a­dos pelos ani­mais, pelo plan­e­ta ou por questões cotid­i­anas como o bul­ly­ing, os estu­dantes podem vis­i­tar www.HeartsonFire.org e ler sobre os jovens visionários que estão fazen­do a difer­ença de diver­sas maneiras e apren­der como eles tam­bém podem ser a faís­ca que muda o mun­do.

 

 

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