Matemática e OneNote? Sim, é possível!

Matemática e OneNote? Sim, é possível!

Depois de passar para o quinto ano com seus alunos da quarta série, Lindsey não perdeu tempo em descobrir seus pontos fortes, pontos fracos, lacunas e interesses. Ela conhecia esses alunos como se fossem da sua própria família e queria tornar o ano ainda melhor que o anterior.

A matemáti­ca sem­pre foi sua paixão, mas é um assun­to que muitos estu­dantes odeiam. Saber dis­so, nat­u­ral­mente, faz dela o tipo de pro­fes­sor que tem paixão por mudar isso. Ela que­ria reestru­tu­rar seu tradi­cional mate­r­i­al de matemáti­ca do ano pas­sa­do e imple­men­tar uma abor­dagem mais envol­vente e per­son­al­iza­da. Foi então, apre­sen­ta­da a um novo mod­e­lo de ensi­no da tur­ma da sex­ta série de sua esco­la, no entan­to, a pro­fes­so­ra teve difi­cul­dade de se envolver de cabeça na orga­ni­za­ção e estru­tu­rar de uma maneira que fun­cionasse para sua classe. Nesse momen­to, con­heceu o OneNote .

Os blo­cos de ano­tações do OneNote Class me fornece­r­am a estru­tu­ra necessária para cri­ar um sis­tema que mel­horou as poten­cial­i­dades dos alunos.” As cri­anças da tur­ma de Lind­sey pud­er­am tra­bal­har em seu próprio rit­mo, nas habil­i­dades de que pre­cisavam e de uma maneira que mel­hor aten­desse às suas neces­si­dades. Eles se tornaram defen­sores de seu próprio apren­diza­do e desen­volver­am um nív­el mais pro­fun­do de com­preen­são que ilus­trou não ape­nas o domínio de habil­i­dades, mas tam­bém a apli­cação dessas com­petên­cias.

 

Como funciona a escolha do aluno

Com base em suas metas pes­soais, neces­si­dades e retorno, os alunos fazem a escol­ha de matemáti­ca no iní­cio de cada dia. Através desse proces­so, a pro­fes­so­ra desco­briu que dar aos alunos escol­ha e feed­back é fun­da­men­tal para cri­ar apren­dizes autônomos. Desse modo, podem optar por tra­bal­har de for­ma inde­pen­dente, ir com um grupo pequeno, aux­il­iar seus cole­gas, avaliar ou tra­bal­har em um prob­le­ma mais desafi­ador se tiverem con­cluí­do suas avali­ações.

 

 

Aprendizagem independente

 

Na bib­liote­ca de con­teú­do, os alunos têm aces­so a todos os padrões na for­ma de uma declar­ação “Eu pos­so …”. Eles são forneci­dos com sites, vídeos e out­ros recur­sos para apren­der e praticar uma com­petên­cia. Se eles escol­herem tra­bal­har de for­ma inde­pen­dente, esse é seu recur­so prin­ci­pal.

Antes de começar este mod­e­lo de matemáti­ca, Lind­sey achou necessário ter tem­po para ensi­nar às cri­anças, o que sig­nifi­ca­va ser um apren­diz inde­pen­dente. Definir essa expec­ta­ti­va ime­di­ata­mente e abor­dá-la, geral­mente lhe aju­da a pro­mover a respon­s­abil­i­dade. Ela tem alguns alunos, por exem­p­lo, que prefe­ri­am apren­der com um grupo pequeno ou com um pro­fes­sor, muito mais do que tra­bal­har de for­ma inde­pen­dente. E tudo bem!

 

 

  

Instrução em pequenos grupos

A cada dia, Lind­sey lid­era dois ou três pequenos gru­pos com base nas neces­si­dades dos alunos. Estes pequenos gru­pos vari­am de 10 a 20 min­u­tos e podem ter de dois à doze alunos, que se inscrevem ness­es gru­pos com base em suas neces­si­dades.

Ini­cial­mente, ela pré-plane­jou essas equipes no começo da sem­ana, então, as colo­ca em um cal­endário no espaço de colab­o­ração no OneNote. Desse modo, rap­i­da­mente perce­beu que não dev­e­ria impor nada defin­i­ti­vo, porque as neces­si­dades dos alunos mudam diari­a­mente. Ago­ra, ela deter­mi­na qual habil­i­dade dar suporte em um grupo pequeno, com base numa ráp­i­da lição / revisão de grupo inteiro no iní­cio do blo­co de aulas de matemáti­ca.

 

Peer ensine

Um dos mais altos níveis de com­preen­são de uma habil­i­dade é ser capaz de ensiná-la. Os alunos de Lind­sey têm a opor­tu­nidade de ensi­nar um cole­ga depois de pas­sarem por uma avali­ação de habil­i­dades. Para a pro­fes­so­ra, obser­var ess­es alunos apren­den­do uns com os out­ros, é um dos aspec­tos mais grat­i­f­i­cantes do ensi­no. É saber que criou uma cul­tura e um cli­ma em que os eles se sen­tem à von­tade e con­fi­antes uns com os out­ros.

 

 

Avaliação do aluno

Uma vez que os alunos sin­tam que têm práti­ca ade­qua­da com uma habil­i­dade, eles podem optar por avaliar. Cada avali­ação tem de três a nove prob­le­mas e, muitas vezes, exige que os estu­dantes apliquem essa com­petên­cia em prob­le­mas do mun­do real, mostran­do e expli­can­do seu tra­bal­ho. Se um aluno não pas­sar na avali­ação, ele faz uma con­fer­ên­cia com Lind­sey onde, repas­sam qual­quer erro. Eles têm mais duas opor­tu­nidades para avaliar a mes­ma habil­i­dade, se pas­sarem na avali­ação podem escr­ev­er seu nome no quadro, para que os out­ros saibam que tam­bém podem ensi­nar essa ativi­dade.
Depois que fazem uma avali­ação, eles adi­cionam essa habil­i­dade ao ras­treador de testes, é la que refletem sobre os erros que podem ter cometi­do em seu teste. A pro­fes­so­ra tam­bém faz upload de fotos do exame para que pos­sam voltar e faz­er as cor­reções.

 

 

 

Aplicação de habilidade

Emb­o­ra todas as avali­ações ten­ham aspec­tos do mun­do real incor­po­ra­dos a elas, Lind­sey gos­ta de sem­pre fornecer algum tipo de prob­le­ma extra que pro­mo­va a cria­tivi­dade e o pen­sa­men­to críti­co.

Para a geome­tria, por exem­p­lo, as cri­anças tiver­am que pro­je­tar sua casa dos son­hos usan­do for­mas geométri­c­as, área e fór­mu­las de perímetro. Para frações, o aluno usa­va a real­i­dade mista no Paint 3D para cri­ar um pequeno avatar que rep­re­sen­tasse uma fração de sua altura. As cri­anças real­mente gostaram dis­so e foi uma avali­ação ime­di­a­ta da habil­i­dade de escalar, comen­ta a pro­fes­so­ra.

 

Reflexão diária

 

O últi­mo e mais impor­tante com­po­nente do mod­e­lo matemáti­co de Lind­sey é a reflexão do aluno. Durante os últi­mos 10 min­u­tos de cada blo­co de matemáti­ca, eles refletem sobre o que tra­bal­haram naque­le dia. Abor­dam novos apren­diza­dos, per­gun­tas que ain­da podem ter e respostas ao feed­back da pro­fes­so­ra, ref­er­ente ao dia ante­ri­or.

Emb­o­ra respon­der às reflexões dos alunos a cada noite demore um pouco, é muito útil acom­pan­har o pro­gres­so e o apren­diza­do de cada um. Se pud­erem artic­u­lar o apren­diza­do que tiver­am, ou o proces­so resolver um prob­le­ma especí­fi­co, é uma avali­ação ime­di­a­ta de se eles enten­dem ou não uma habil­i­dade”. Lev­ou algum tem­po e mod­e­lagem para seus alunos serem aten­ciosos em suas respostas, mas ao lon­go do tem­po, ela tem vis­to um cresci­men­to sig­ni­fica­ti­vo na capaci­dade dos estu­dantes ver­balizarem seu apren­diza­do, não ape­nas em matemáti­ca, mas em todas as áreas de con­teú­do.

 

 

Este mod­e­lo foi mod­i­fi­ca­do e refi­na­do ao lon­go do ano, através de proces­sos colab­o­ra­tivos e cír­cu­los restau­ra­tivos. É impor­tante ter sis­temas que não ape­nas aten­dam às neces­si­dades dos alunos, mas tam­bém tra­bal­hem com o seu esti­lo de ensi­no. Sen­ta­dos jun­tos e abor­dan­do gos­tos, des­gos­tos, pre­ocu­pações e per­gun­tas real­mente desi­s­ti­ram da pro­priedade deste mod­e­lo. Como acon­tece com qual­quer sis­tema, é pre­ciso muito tra­bal­ho para colocá-lo em práti­ca, mas o cresci­men­to dos alunos e o aumen­to do envolvi­men­to são inegáveis.

 

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